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quinta-feira, 4 de abril de 2013

O EXAME DE FAN ISOLADO NEM SEMPRE É MARCADOR DE LUPUS- ENTENDA PORQUE

Para fazer o exame FAN, o sangue da pessoa que está sendo testada é fracionado para a obtenção do soro, e o soro é colocado em contato com células especiais, preparadas adequadamente em um pedaço de vidro, próprio para ser examinado ao microscópio.

As células especiais usadas para fazer o exame são chamadas de células Hep-2 e são obtidas em laboratório, a partir de uma linhagem selecionada de células cancerosas da laringe humana.
As células Hep-2 foram escolhidas para a realização do exame porque expressam inúmeros autoantígenos, muito mais do que as células normais do corpo, oferecendo um meio ideal para revelar a presença dos autoanticorpos.

O princípio do exame é que, se o sangue que está sendo examinado tem autoanticorpos, os autoanticorpos reagirão com os respectivos autoantígenos presentes nas células Hep-2.

Há vários tipos de autoantígenos e autoanticorpos, mas cada autoanticorpo só reage com um determinado autoantígeno, ou seja, cada autoantígeno induz a formação de um autoanticorpo que corresponde somente a ele e que reage somente com ele.

As células Hep-2, usadas para revelar a presença dos anticorpos antinucleares, quando são misturadas com um soro que contenha autoanticorpos, podem mostrar coloração em locais diferentes do núcleo, dando origem a vários padrões, conforme a maneira como a célula se apresenta.

Se o núcleo da célula Hep-2 se cora por igual, o padrão é nuclear homogêneo.
Se o núcleo da célula Hep-2 se cora apenas na periferia, o padrão é nuclear periférico.
Se surgem pontos de coloração por todo o núcleo, o padrão é nuclear pontilhado.
Se os pontos são grosseiros, o padrão é nuclear pontilhado grosso.
Se os pontos são finos, o padrão é nuclear pontilhado fino.
Se o que se cora é o nucléolo, o padrão é nucleolar.

Há muitos outros padrões do FAN e padrões diferentes são causados por anticorpos diferentes.

Em FAN POSITIVO, analisamos apenas o resultado positivo, sem levar em consideração o padrão encontrado no resultado. Para a análise do FAN positivo, qualquer padrão deve ser considerado.
FAN positivo, com qualquer padrão, indica apenas a presença de anticorpos antinucleares e a presença de anticorpos antinucleares significa que fenômenos autoimunes estão ocorrendo na pessoa que tem o exame positivo.

A ocorrência de fenômenos autoimunes é considerada normal em seres humanos e não significa doença, mas comparando as pessoas em que há fenômenos autoimunes com aquelas que não os apresentam num determinado momento, o risco de doenças autoimunes é maior nas que apresentam fenômenos autoimunes.
Entretanto, pessoas com fenômenos autoimunes nem sempre desenvolvem doenças autoimunes e pessoas sem fenômenos autoimunes num determinado momento podem apresentá-los em outro e vir a desenvolver alguma doença autoimune depois.
Ter maior risco para uma doença não significa ter a doença e ter menor risco não significa que alguém não irá tê-la. No estado atual do conhecimento, o que podemos saber sobre o risco de alguém desenvolver uma doença autoimune é apenas se o risco é maior ou menor, em relação a um determinado grupo de pessoas de referência.
O risco de ter lupus sistêmico é avaliado apenas pelo FAN positivo, não importa qual padrão esteja presente.

O padrão do FAN só tem importância para a avaliação do diagnóstico em pessoas que apresentam um quadro clínico típico de alguma doença autoimune. Alguns padrões podem ser associados com doenças e outros são considerados inespecíficos, porque são mais prováveis de serem encontrados em pessoas sem doenças autoimunes e em pessoas normais.
As diferenças nos padrões são causadas pelas diferenças nos autoanticorpos que estão presentes.

Alguns dos principais autoanticorpos conhecidos são anti-DNA, anti-Sm, anti-RNP, anti-histona, anti-Ro, anti-La, anti-nucleossoma, anti-centrômero, anti-SCL70 e anti-Mi2, mas há muitos outros e novos autoanticorpos são descobertos frequentemente. Alguns são associados com lupus sistêmico, outros com esclerose sistêmica, outros com síndrome de Sjogrën, outros com polimiosite, etc.

Cada autoanticorpo produz um padrão característico no FAN.
Muitos autoanticorpos já foram isolados e atualmente podem ser dosados separadamente, o que tornou o reconhecimento dos padrões do FAN apenas uma pista para solicitar a dosagem do autoanticorpo específico associado com aquele padrão.
Os autoanticorpos específicos estão associados com determinadas manifestações clínicas de uma determinada doença.

O anti-DNA, por exemplo, geralmente está presente em pessoas com lupus sistêmico que apresentam nefrite.
O significado clínico dessa informação estatística é:

- Se uma pessoa tem anti-DNA e não tem manifestações clínicas, tem maior risco de desenvolver lupus sistêmico, mas atualmente não há como saber se irá desenvolver a doença – anti-DNA positivo não é diagnóstico de lupus sistêmico. 
- Se essa pessoa desenvolver lupus sistêmico, a presença do anti-DNA mostra que provavelmente apresentará nefrite.

A interpretação do FAN e a análise do padrão encontrado são atributos do reumatologista.

O reumatologista não dá valor ao FAN positivo se nenhum sintoma estiver presente.
O reumatologista não dá valor ao padrão do FAN se nenhum sintoma estiver presente e nenhuma doença puder ser diagnosticada.
Quando há sintomas e alguma doença é diagnosticada, o reumatologista utiliza o padrão do FAN para prever quais manifestações clínicas são esperadas naquela pessoa e para solicitar os autoanticorpos específicos geralmente associados com o padrão que foi encontrado.
Mas, da mesma forma que o FAN positivo, a presença de algum padrão - e a identificação de algum autoanticorpo a ele associado - só tem valor para diagnóstico se houver um quadro clínico característico presente. Na ausência de sintomas, o exame positivo, qualquer que seja o padrão encontrado, indica apenas a presença de fenômenos autoimunes que aumentam o risco de alguma doença autoimune vir a aparecer, mas não significa que alguma doença irá aparecer.

Entretanto, para os praticantes da medicina baseada em reumatismo, que afirmam “é reumatismo” quando veem um FAN positivo, as considerações científicas a respeito do resultado positivo e do significado clínico do padrão encontrado não têm nenhuma importância porque, para eles, quando o resultado é positivo, o significado é sempre “reumatismo”. Essa mentira, propagada há mais de 50 anos, causa preocupação e sofrimento desnecessários nas pessoas que fazem o exame sem saber porquê e são iatrogenizadas com explicações falsas a respeito do resultado positivo.

Depois das pessoas ignorantes serem levadas a acreditar em uma mentira, é muito difícil convencê-las do contrário. Mas não é impossível. A ignorância pode ser substituída pelo conhecimento e o conhecimento finalmente irá desmascarar a mentira.

Será que a dificuldade de desmascarar a mentira “reumatismo” é apenas diretamente proporcional à tenacidade com que as sociedades de especialistas e alguns de seus membros defendem o mito popular? 

Ou seja o FAN é um marcador que determina que algo em seu organismo está em processo inflamatório, ou seja, se estiver com sinusite atacada pode dar Fan positivo, mas ele sozinho, sem outros exames que indiquem LUPUS ou, se a pessoa não mostra sintomas da doença, ele isoladamente não determina que a pessoa tenha LUPUS ou doença auto-imune. Para chegar a esta definição envolve uma série de achados clínicos, somados a outros exames que determinarão ou não se a pessoa terá LUPUS.

OBSERVAÇÃO DO BLOG VIVER BEM A VIDA -  Gente este médico quando iniciei o tratamento de LUPUS da Rapha e quando suspeitei que havia erro nos medicamentos passados (pois ela não estava apresentando melhora) ele me orientou por email e tirou todas as minhas dúvidas. Cada vez que ele percebia que algo estava errado, ele me aconselhava e por três vezes ele mandou eu trocar de médico. Troquei o primeiro reumato (que só fez a Rapha diminuir a função em 3 meses de tratamento  a função em vez de se manter caiu de 95% para 75%), aí ele falou troca.E troquei pelo Dr. Benedito Espírito Santo (uma benção, também olha o nome? - Atende em Taubaté e São José dos Campos gente) . Fui orientada a buscar ajuda de um nefro também (o primeiro também foi um desastre). Apesar de que, graças a biópsia que ele pediu descobrimos o tipo de nefrite que ela tinha e aí sim direcionamos o tratamento, mas ele também não acertou. Aí ele e o Dr. Benedito falou troca. O segundo foi uma benção também aí o tratamento andou. Nome do nefro 10? Dr. Silvio Becker atende no Policlin em São José dos Campos e teve uma nefro infantil também que ajudou e deu o encaminhamento dela pro Hospital das Clínicas em São Paulo,segundo orientação também do próprio Dr. Benedito. Aí com a Graça de Deus o tratamento andou. Hoje ela está bem melhor. Também levei no Cardio e não estava controlando a pressão, aí falei com este médico e ele disse troca, troquei e o Dr. Lenio Bairral Dias Jr. ele atende em São Paulo (nota 10) ele que acertou o remédio hipertensivo dela. Porque o quadro de hipertensão foi causado pelos rins e, se continuasse a ter pressão alta ia prejudicar mais a função. Mas para tudo peça a orientação de Deus, graças a Deus achei pessoas na internet que foram de extrema importância para tirar dúvidas e ajudar. Ponha sempre Deus na frente de seu tratamento e tenha fé, confia ele mostrará o caminho a ser seguido. Foi assim com minha Raphaela.

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Médico-reumatologista
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Diagnóstico e tratamento clínico
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